Fortaleza
A Cuz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da JMJ, foram acolhidos por cerca de 110 mil jovens no aterro da Praia de Iracema, em Fortaleza (CE). O sol e a temperatura de cerca de 40 graus não tiraram a alegria e entusismo dos jovens cearenses que esperam por longo tempo os dois objetos de veneração.
Eles chegaram ao local ao som do hino "Emmanuel", da Jornada Mundial da Juventude, ocorrida em Roma, no ano de 2000.
Os presentes repetiam "Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre", à medida que os símbolos passavam pela praia, aplaudiam, cantavam, comunicavam alegria. Chegando ao palco, os ícones foram recebidos oficialmente por jovens pertencentes a diversos movimentos, por pastorais e por comunidades da Arquidiocese de Fortaleza.
Dom José Antonio, Arcebispo de Fortaleza, presidiu a Santa Missa que foi concelebrada por vários sacerdotes da Arquidiocese. O prelado comentou a respeito do amor. Disse que o amor não é um sentimento ou uma paixão, mas uma doação da vida até o fim. "Com Jesus que morreu na cruz, aprendemos o que é o amor", ressaltou.
A necessidade do testemunho cristão foi reforçada por Dom José, que afirmou que este deve ser concretizado a partir "de algo experimentado e vivido".
O Arcebispo concluiu seu discurso recordando que o corpo de Jesus não está mais na cruz, mas está vivo e caminha conosco, sempre. "A cruz de Jesus nos faz viver de modo novo: com ela aprendemos a servir e não somente a ser servido". (EPC)
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