quinta-feira, 21 de junho de 2012

Conheça os santos das festas juninas (Santo Antônio, São João e São Pedro)

 

_ Eu gosto muito do mês de junho porque é cheio de festas para gente ir!!!
_ É mesmo! Mas você sabia que toda essa alegria vem de antigamente, quando comemoravam no mês de junho o início do preparo da terra para o plantio. Hoje, a festança começa no dia 12, véspera de Santo Antônio, e termina no dia 29, dia de São Pedro e São Paulo. No meio, está a noite de 23 para 24, dia de São João Batista.
_ Nossa!! Quantos santos em um só mês!!! Mas a história de alguns deles eu conheço, como por exemplo, a de São Pedro. Pedro chamava-se Simão. Ele era um simples pescador até que foi chamado para ser um dos doze apóstolos de JESUS. JESUS lhe deu o nome de Pedro que quer dizer pedra e disse: "És Pedro! E sobre esta pedra construirei minha Igreja". Pedro viveu muitos anos após a Ressurreição de Jesus, dedicando sua vida à pregação do Evangelho para as pessoas. Pedro é o primeiro papa da Igreja!
_ Que bacana!! E a história de Paulo é também muito interessante! Seu nome original era Saulo. Ele perseguia os cristãos. Um dia, no caminho de Damasco, veio uma luz do céu, mais brilhante que a luz do sol e derrubou-o. Ouviu-se então uma voz que dizia: "Saulo, Saulo, porque me persegues? Respondeu ele então: "Quem és tu Senhor?" Ele respondeu: "Eu sou Jesus a quem tu persegues. Levanta-te e vai à cidade e aí se te dirá o que te convém fazer. Paulo foi para cidade, ficou cego, sem comer, nem beber, orando e meditando sobre a revelação que Deus lhe fizera. Ao terceiro dia, o Senhor mandou que Ananias fosse ver Paulo e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. Ananias obedeceu. Paulo confessou a sua fé em Jesus, recobrou a vista e recebeu o Batismo; e daqui em diante começou a pregar em toda a parte que Jesus é o Filho de DEUS!!!
  _ Muito legal!! Já a história de Santo Antônio é mais recente. Seu nome era Fernando. Nascido de família rica, formou-se padre. Aos 25 anos, trocou a Ordem de Santo Agostinho pela Ordem dos Franciscanos. Adotou o nome de frei Antônio. Passou os cinco últimos anos de vida em um convento de Pádua, na Itália, onde morreu em 13 de junho de 1231, com apenas 36 anos. Por isso, é chamado de Santo Antônio de Pádua.
_ Já São João é primo de JESUS e filho de Isabel e Zacarias. João Batista batizou Jesus. João Batista vivia no deserto e comia gafanhotos e mel. Ele pregava a conversão e a chegada do cordeiro de DEUS, que é JESUS. Por isso, a imagem de São João Batista é apresentada como um menino com um carneirinho no colo.
_ Todos esses homens têm algo em comum...
_ Acho que já sei!! Todos se tornaram discípulos de JESUS de verdade, amando-o mais que às outras coisas!
 _ É isso aí!! JESUS não quer que deixemos de amar nossos pais, irmãos e amigos, e sim que coloquemos a vontade de DEUS em primeiro lugar em nossa vida!! Saem cantando:
__ “Eu pedi em oração, ao querido São João, que me desse o matrimônio...São João disse que não, São João disse que não, isso é lá com Santo Antônio!!”

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Delegação da Santa Sé chega a Rio + 20 para defender e destacar o valor da vida humana

Dom Francis Chullikatt, Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas

Segundo informou a Conferência Nacional dos bispos do Brasil (CNBB) em seu portal oficial, a Rio+20 já conta com a participação de uma representação da Santa Sé, chefiada pelo cardeal arcebispo de São Paulo (SP), Dom Odilo Pedro Scherer e que conta com a presença de Dom Francis Chullikatt. Em uma recente entrevista à WebTV Redentor, este prelado destacou que a missão da representação do Vaticano é destacar a pessoa humana e os problemas ecológico-sociais dos países mais pobres que muitas vezes não têm voz nas grandes conferências.

Para cardeal Scherer, liderar a comitiva “é uma tarefa importante porque eu irei integrar e, ao mesmo tempo, chefiar a delegação da Santa Sé, que representa a palavra da Igreja, a posição da Igreja sobre as questões tratadas na Rio+20. No entanto, com grande honra, porque é a oportunidade de apresentar o pensamento da Igreja, que tem uma grande autoridade moral no conselho das nações. Embora o Vaticano seja um Estado pequeno, a sua representatividade é muito grande e importante no âmbito das nações”, disse o cardeal.

Dom Odilo, segundo a nota da CNBB, ressaltou a forte presença da Santa Sé em eventos promovidos pelas Nações Unidas e outros órgãos internacionais. “Ela tem se feito presente através do Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas e por isso também apresenta a Santa Sé em eventos como este, que é a Rio +20”.

“A Igreja tem um pensamento, um olhar próprio sobre todas essas questões, uma visão sobre o homem, uma visão sobre a economia, cultura, sobre a vida e assim por diante. Portanto, são oportunidades da Santa Sé, em nome da Igreja, de estar colocando a posição, a palavra da Igreja para ajudar a servir e iluminar, e isso faz parte da missão evangelizadora da Igreja”, concluiu.

Pela primeira vez no Rio de Janeiro e com participação ativa na Rio + 20, o Observador Permanente da Santa Sé nas Nações Unidas, Dom Francis Chullikatt, tem uma missão importante: destacar a pessoa humana e os problemas ecológico-sociais dos países mais pobres, que, segundo ele, muitas vezes não têm voz nas grandes conferências.

Junto com dom Francis, chegaram na última terça-feira, 12 de junho, três colaboradores: o Pe. Philip J. Bené, Pe. Justin Wylie e o advogado Lucas Swanepoel, que já estão participando da 3ª Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reúnem representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência.

Em entrevista para a WebTV Redentor, dom Francis Chullikatt falou sobre o papel da Igreja na Rio+20, destacando os três aspectos do desenvolvimento sustentável: a sustentabilidade econômica, social e ambiental.

“A Igreja é muito importante no desenvolvimento destes três aspectos. Relacionado ao aspecto econômico, sabemos que a Igreja Católica sempre se preocupa com os países pobres. Quando falamos do social, sabemos que a Igreja é totalmente envolvida no crescimento da situação social do mundo. O terceiro aspecto, o ecológico, pode-se destacar, aqui no Brasil, a preocupação com a proteção da Amazônia. Nós cuidamos da natureza, porque nós católicos acreditamos na preservação”, disse.

O Observador na ONU mostrou-se preocupado em trabalhar durante a Conferência, principalmente com os países pobres, já que a Rio+20 tem dois temas centrais: "A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza"; e "A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável".

“Viemos mostrar especialmente aqueles que não têm voz, especialmente o povo dos países pobres. Defendemos a humanidade e as pessoas que têm a vida violentada pelo mundo. Temos que ter essa preocupação para a vida humana ser preservada”, acrescentou Dom Chullikatt à WebTV Redentor, um veículo de evangelização da arquidiocese do Rio de Janeiro.

A entrevista completa de Dom Chullikatt à WebTV Redentor pode ser vista em: http://www.redentor.tv.br/media/delegacao-da-santa-se-para-rio20

Anglicanos se opõem a permitir matrimônio homossexual



Em resposta a uma consulta do Governo, a Igreja Anglicana assinalou esta semana que a mudança da legislação que prevê o Executivo britânico para permitir "matrimônios" entre pessoas do mesmo sexo provocaria um conflito entre seus preceitos e a legalidade democrática.
O governo inglês estuda legalizar as uniões entre pessoas do mesmo sexo nesta legislatura e iniciou faz três meses um período de consultas sobre a questão que terminou na quinta-feira 14 de junho.
Na sua resposta à consulta do governo, as autoridades da Igreja Anglicana afirmaram que não podem apoiar a proposta de facilitar "a todos os casais, independentemente do seu gênero, a ter uma cerimônia de "matrimônio" civil".
Além disso, consideraram que o documento da consulta, implica erroneamente que há duas categorias de matrimônio, "civil" e "religioso", "isto é confundir a cerimônia das bodas com a instituição do matrimônio".
A Igreja Anglicana considera que mudar a compreensão estatal do matrimônio, mudará o modo em que se define o matrimônio por todos, apesar de que o governo assegure o contrário, e mudará a natureza dos matrimônios celebrados nas Igrejas e outros lugares de culto.

Fonte: ACI

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Santo Antônio e o milagre eucarístico de Rimini

A narração de um dos milagres mais significativos do Santo, por ocasião da celebração da sua memória litúrgica de hoje


Por Salvatore Cernuzio
ROMA, quarta-feira, 13 de junho de 2012
– “Santo dos Milagres”, assim era chamado Santo Antonio de Pádua, que hoje celebramos a memória litúrgica.
De fato, foram muitos os prodígios que o Santo realizou ao longo da sua vida. Particularmente, a tradição nos deu a conhecer o famoso “milagre eucarístico de Rimini”, ou o assim chamado milagre “da mula”, acontecido na capital da Romanha e atribuído à sua intercessão.
Na sua intensa atividade de evangelização, santo Antonio foi ativo em Rimini por volta do 1223 e foi justo neste período que o milagre foi narrado em vários livros históricos – entre os quais a Begninitas, uma das primeiras fontes sobre a vida do santo – que narram episódios análogos acontecidos também em Tolosa e em Bourges.
O episódio está relacionado com a luta entre cristãos e hereges: nos primeiros séculos após o ano Mil, de fato, a hierarquia da Igreja era fortemente contestada por movimentos heterodoxos, incluindo os cátaros, patarines e valdenses. Especialmente, estes atacavam a verdade fundamental da fé católica: a presença real do Senhor no sacramento da Eucaristia.
O Milagre Eucarístico foi obrado por Santo Antonio depois que um certo Bonovillo, um herege, o desafiou a provar por meio de um milagre a presença real do Corpo de Cristo na comunhão. Outra biografia antiga de Santo Antônio – A  Assídua – traz as palavras exatas faladas por Bonovillo no 'desafio': "Irmão! Digo-te diante de todos: acreditarei na Eucaristia se a minha mula, que deixarei sem comer por três dias, comer a Hóstia que tu lhe oferecerás, em vez da forragem que lhe darei”.
Se o animal tivesse, portanto, deixado de lado a comida e ido adorar o Deus pregado por Santo Antônio, o herege ter-se-ia convertido.
O encontro foi marcado na Praça Grande (Atual Praça dos Três Mártires), atraindo uma multidão enorme de curiosos. No dia combinado, portanto, Bonovillo apareceu com a mula e com a cesta de Forragem. Chegou Santo Antônio que, depois de ter celebrado a Missa, trouxe em procissão a Hóstia consagrada dentro do ostensório até a praça.
Diante da mula, o Santo teria dito: “Em virtude e em nome do Criador, que eu, por mais indigno que seja, tenho realmente nas mãos, te digo, ó animal, e te ordeno que te aproximes rapidamente com humildade e o adores com a devida veneração”.
O animal, apesar de estar esgotado pela fome, deixou de lado o feno, e aproximou-se para adorar a hóstia consagrada a tal ponto que inclinou os joelhos e a cabeça, provocando a admiração e o entusiasmo dos presentes. Antonio não se enganou ao julgar a lealdade do seu oponente, que, ao ver o milagre, jogou-se aos seus pés e abjurou publicamente os seus erros, tornando-se a partir daquele dia um dos mais fervorosos cooperadores do Santo taumaturgo.
Em memória deste episódio foi construído, na praça Três Mártires, uma igrejinha dedicada a Santo Antonio com uma capela que fica na frente, obra de Bramante (1518). A capela, no entanto, foi destruída durante a Segunda Guerra Mundial.
Hoje, então, é possível visitar, do lado do Santuário de São Francisco de Paula, o “templete” – como é chamado pelos habitantes de Rimini – em substituição da Igreja originária, que foi consagrada no dia 13 de abril de 1963.
Com um tabernáculo de prata dourado que reproduz o pequeno templo exterior, e de um frontal de altar de bronze mostrando o milagre da mula, a igrejinha tornou-se sede da Adoração Eucarística perpétua a partir do 28 de novembro de 1965, por vontade do bispo Biancheri.
Historicamente o milagre da mula apareceu um pouco tarde na iconografia de Santo Antônio, no âmbito do movimento eucarístico do século XIII que levou, em 1264, à instituição da festa solene do Corpus Domini pelo Papa Urbano IV, a fim de defender e dar o justo valor à Eucaristia.

[Tradução do Italiano por Thácio Siqueira]

Canção Nova Sertaneja em Gravatá - PE