terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Patoral do Povo de Rua - Um dia de solidariedade, um modelo de Natal


Natal de dignidade, Natal de esperança. Pelo segundo ano consecutivo, a Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de Olinda e Recife mostrou o verdadeiro sentido da data. Nesta segunda-feira, 19, centenas de voluntários deixaram família, casa, trabalho para servir àqueles que estão à margem da sociedade. Foi um dia inteiro de atendimentos médicos, momentos de lazer e oração. Tudo voltado para as famílias que moram nas ruas do Centro do Recife.

Dentro da Basília de Nossa Senhora do Carmo, a programação começou cedo. Às 9h, as famílias começaram a receber atendimento oftalmológico, e a realizar exame de glicose e aferição de pressão. Os serviços de saúde foram oferecidos por voluntários da Santa Casa de Misericórdia. Para as crianças foi dia de esquecer um pouco a vida dura nas ruas. Meninos e meninas participaram de momentos de recreação.

À noite apresentações culturais animaram o público mais que especial. Primeiro o Coral da Misericórdia fez uma apresentação que empolgou a plateia. Depois foi a vez do grupo Pé no Chão, mostra um pouco da capoeira. Depois o coordenador arquidiocesano de pastorais, padre Josenildo Tavares, fez a leitura do Evangelho. O arcebispo, dom Fernando Saburido, fez o comentário.

Em seu discurso, dom Fernando, salientou a alegria dele e dos servos em poder está vivenciando aquele momento. “É um privilégio para todos nós podermos celebrar o Natal, o verdadeiro Natal com vocês”, disse. O arcebispo afirmou ainda que as atividades da Pastoral de Rua deverão ser intensificadas no próximo ano. “É preciso concretizar mais os laços com os que sofrem a desigualdade social na pele, para que juntos possamos dar dignidade a esses nossos irmãos”, completou o religioso.

Um jantar encerrou a noite dos moradores de rua, que também receberam lençóis e brinquedos. Para o coordenador da Pastoral do Povo de Rua, padre Luiz Vieira, o evento atingiu o objetivo. “Não queríamos apenas dar um prato de comida, mas promover este encontro pessoal de acolhimento. Percebemos no olhar deles a alegria e essa é a nossa satisfação”, declarou.
Da Assessoria de Comunicação AOR
Fonte: site AOR

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