Notícias na Igreja Católica
sexta-feira, 27 de junho de 2014
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
São João Evangelista
O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, estava deitado no ombro de Jesus e, foi também a João que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19, 26s).
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de "filhos do trovão".
João exortava continuamente os fiéis ao amor fraterno, como resulta das suas três cartas, acolhidas entre os textos sagrados. Escritor do Livro do mais misterioso e rico em esperanças, o Livro do Apocalipse, São João teria morrido com 94 anos, segundo Santo Epifânio. (JS)
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
São José de Cupertino: Padroeiro dos Estudantes
O Irmão Burro: o triunfo da graça sobre a incapacidade natural
Desajeitado nas coisas materiais, mas uma águia na contemplação. Desprezado inicialmente por seus próprios confrades, depois passou a atrair, por sua santidade, cardeais, reis, príncipes. Esse foi José de Cupertino, o Irmão Burro...
Nascido em Cupertino, no reino de Nápoles, em 17 de junho de 1603, José era pouco dotado de qualidades naturais. Por ocasião de seu nascimento, toda a família viu-se despejada da casa, por dívidas de seu pai, perdendo também os poucos móveis que possuía. Assim, nasceu ele num pobre estábulo, à semelhança de um outro menino pobre em Belém...
Incapaz de aprender e padroeiro dos estudantes!
De saúde muito débil, passou a infância entre a vida e a morte. Aos 17 anos, quis entrar nos Frades Menores conventuais, onde tinha dois tios. Sua aparência era tão pouco favorável que não foi aceito. Apresentou-se então nos Capuchinhos, que o experimentaram em diversos ofícios, mas os seus êxtases contínuos sujeitavam a louça e outros objetos do convento a uma prova não pouco custosa! Dizem que chegaram a colar em seu hábito os cacos da louça que quebrara. Foi preciso mandá-lo embora. Na terrível provação de ter que despir-se do hábito franciscano, comentou que era como se lhe arrancassem a própria pele.
Passado algum tempo, os frades conventuais concordaram em aceitá-lo para cuidar da mula do convento de Grottella. Depois, sua piedade, austeridade, obediência e dons sobrenaturais levaram os frades a admitirem-no no convento.
Desejava ele ser sacerdote, mas nem sequer sabia ler. Esforçava-se para aprender, mas o resultado era desanimador. Quando seu mestre começava a impacientar-se, o nosso santo lhe dizia: "Tenha paciência, assim será mais meritório".
Chegada a hora dos exames, José recomendou-se à sua Santa Mãe, Nossa Senhora de Grottella. O Bispo de Nardo interrogou-o antes de admiti-lo no diaconato. Abrindo o livro dos Evangelhos, mandou José explicar o texto: "Felizes as entranhas que Te trouxeram". Deus o queria clérigo, pois era este o único trecho do Evangelho que conhecia. Respondeu admiravelmente bem.
Faltava ainda a última prova oral. Nesta, certamente não passaria. Compareceu, com os seus confrades, diante do Bispo de Castro. As admiráveis respostas dos primeiros examinados satisfizeram tanto o bispo que este decidiu não interrogar os demais candidatos, entre os quais se encontrava José...Eis assim o pobre José, sacerdote! Ficou ele sendo o padroeiro dos estudantes, sobretudo em época de provas.
Dons sobrenaturais extraordinários
Entre milagres e provações, a vida de José de Cupertino foi das mais extraordinárias. Tal era sua fama de santidade que multidões o procuravam.
No convento, ele cuidou de animais e trabalhou quase como um burro de carga. Ele mesmo se intitulava "Irmão Burro".
Comumente via as pessoas em forma de um animal que representava o estado de sua alma. Se encontrava alguém cuja alma não estivesse limpa, sentia o mau odor do pecado e advertia: "Estás cheirando mal, vai te lavar". E, após uma boa confissão, sentia um aroma agradável de perfume.
Vivia de tal forma em contemplação que, mesmo durante árduos trabalhos, não conseguia distrair-se dela. Não poucas vezes, pensando nas realidades eternas, José se elevava do chão. Realmente, o "Irmão Burro" passou boa parte de sua vida no ar, entre o céu e a terra...
Devido talvez à sua simplicidade e inocência, José de Cupertino tinha grande amizade e familiaridade com as mais simples criaturas de Deus.
Certa vez mandou um passarinho ir ensinar às freiras de um mosteiro cantar o Ofício. E todos os dias, à hora das Matinas e da Noa, eis que o pássaro aparecia à janela do coro, animando o cântico das religiosas.
Em outra ocasião, encontrou duas lebres junto ao bosque de Grottella e as preveniu: "Não vos afasteis de Grottella, porque muitos caçadores vos perseguirão". Tendo desobedecido a essa recomendação, uma delas foi surpreendida e perseguida por cães. Encontrando aberta a porta da capela, o animalzinho atravessou a nave e atirou-se nos braços de José. "Eu não tinha te avisado?", disse-lhe o santo. Em seguida, chegaram os caçadores, reclamando sua presa. "Esta lebre está sob a proteção de Nossa Senhora, portanto não a tereis", respondeu ele. E, depois de abençoá-la, a pôs em liberdade.
Apenas ao pronunciar os santíssimos nomes de Jesus e de Maria, José entrava em levitação. Passeando um dia com outro frade nos jardins do convento, este lhe disse: "Irmão José, como criou Deus um tão belo céu!" Ao ouvir estas palavras, José deu um grito, voou e colocou-se de joelhos sobre uma oliveira. Os galhos balançavam como se estivessem sob o peso de um pássaro.
O êxtase às vezes o surpreendia durante a Missa. Voltando a si, São José retomava o santo sacrifício no ponto preciso em que o havia deixado, sem se equivocar no cerimonial. Tais eram seus êxtases que certo dia, durante uma levitação, suas mãos ficaram por cima das chamas de dois tocheiros. Atônitos, os espectadores ficaram mudos de temor, mas, passado o êxtase, não havia qualquer sinal de queimadura. Sua Missa durava habitualmente duas horas. Por vezes, Nosso Senhor lhe recomendava que a abreviasse para ir desempenhar seu ofício de esmoler.
A santidade atrai
Sua fama de santidade espalhou-se rapidamente por toda a Itália e mesmo por outros países da Europa. Príncipes, reis, cardeais e até o Papa o procuravam.
Todo este movimento em torno do humilde religioso e os fenômenos sobrenaturais pouco comuns inquietaram a Inquisição. Em 1653, por ordem do Santo Ofício, foi transferido de Assis para o convento capuchinho de Petra Rúbia, e depois, para o isolar mais, a Fossombrone. Devia ele viver isolado, inclusive, da comunidade.
Os frades conventuais recorreram ao Papa Alexandre VII. Queriam reconduzir São José a Assis, mas o Papa respondeu: "Não, basta-lhes um São Francisco em Assis".
Que maior elogio para um franciscano?!
Foi enviado a Ósio, perto de Loreto em 1657. Ao chegar, exclamou: "Este é o lugar de meu descanso". E de fato foi em Ósio que entregou sua virtuosa alma a Deus, em 17 de setembro de 1663.
Foi canonizado por Clemente XIII em 1767.
Luis Zaghi
(Revista Arautos do Evangelho, Janeiro/2004, n. 25, p. 36-37)
Artigo do Papa para jornal americano sobre o Natal - 20/12/2012 2 Boletim da Santa Sé
Tempo de empenho no mundo para os cristãos
“Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” foi a resposta de Jesus quando lhe foi perguntado o que pensava sobre o pagamento dos impostos.
Aqueles que o interrogavam, obviamente, queriam fazer-lhe uma armadilha. Queriam forçá-lo a tomar partido no debate político sobre a dominação romana na terra de Israel.
E ainda estava em jogo algo mais: se Jesus era realmente o Messias esperado, então seguramente seria oposto aos dominadores romanos.
Portanto a pergunta era calculada para desmascará-lo ou como uma ameaça para o regime ou como um impostor.
A resposta de Jesus habilmente traz a questão para um nível superior, confrontando de forma sutil a politização da religião e o endeusamento do poder temporal, assim como a busca incansável da riqueza. Os seus ouvintes precisavam entender que o Messias não era César, e que César não era Deus. O reino que Jesus vinha instaurar era de uma dimensão absolutamente superior. Como responde a Poncio Pilatos: “O meu reino não é deste mundo”.
As histórias do Natal no Novo Testamento têm o objetivo de exprimir uma mensagem similar. Jesus nasce durante um “recenseamento do mundo inteiro”, desejado por César Augusto, o imperador famoso por ter levado a Pax Romana em todas as terras submetidas ao domínio romano. No entanto, esta criança, nascida em uma escuridão e distante do império, estava para oferecer ao mundo uma paz muito maior, verdadeiramente universal em seu propósito e transcendente a cada limite de espaço e de tempo.
Jesus nos é apresentado como herdeiro do rei Davi, mas a libertação que ele trouxe ao próprio povo não dizia respeito ao tomar cuidado com o exército inimigo; tratava-se, em vez disso, de vencer para sempre o pecado e a morte.
O nascimento de Cristo nos desafia a repensar as nossas prioridades, os nossos valores, o nosso próprio modo de viver. E enquanto o Natal é sem dúvida um tempo de grande alegria, é também uma ocasião de profunda reflexão, antes de tudo um exame de consciência. Ao fim de um ano que significou privações econômicas para muitos, o que podemos aprender da humildade, da pobreza, da simplicidade da cena do presépio?
O Natal pode ser o tempo no qual aprendemos a ler o Evangelho, a conhecer Jesus não somente como a Criança da manjedoura, mas como aquele no qual reconhecemos o Deus feito homem.
É no Evangelho que os cristãos encontram inspirações para a vida cotidiana e para o seu envolvimento nos negócios do mundo – seja isso vindo no Parlamento ou na Bolsa. Os cristãos não devem escapar do mundo; pelo contrário, devem empenhar-se nesse. Mas o seu envolvimento na política e na economia deve transcender cada forma de ideologia.
Os cristãos combatem a pobreza porque reconhecem a dignidade suprema de cada ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus e destinado à vida eterna. Os cristãos trabalham por uma divisão igualitária dos recursos da terra porque estão convencidos de que, como administradores da criação de Deus, nós temos o dever de cuidar dos mais frágeis e dos mais vulneráveis. Os cristãos se opõem à ganância e à exploração na crença de que a generosidade e um amor altruísta, ensinado e vivido por Jesus de Nazaré, são a via que conduz à plenitude da vida. A fé cristã no destino transcendente de cada ser humano implica na urgência da tarefa de promover a paz e a justiça para todos.
Porque tais fins são compartilhados por muitos, é possível uma grande e fecunda colaboração entre os cristãos e os outros. E, todavia, os cristãos dão a César somente aquilo que é de César, mas não aquilo que pertence a Deus. Às vezes, ao longo da história, os cristãos não puderam concordar com as exigências feitas por César. Do culto do imperador da antiga Roma aos regimes totalitários do século passado, César procurou tomar o lugar de Deus. Quando os cristãos se recusam a se curvar aos deuses falsos propostos em nossos tempos não é porque têm uma visão antiquada do mundo. Pelo contrário, isso acontece porque estão livres das amarras da ideologia e animados por uma visão tão nobre do destino humano que não podem aceitar compromissos com algo que possa miná-los.
Na Itália, muitos presépios são adornados por ruínas de antigas construções romanas ao fundo. Isso demonstra que o nascimento do menino Jesus marca o fim da antiga ordem, o mundo pagão, no qual as reivindicações de César pareciam impossíveis de desafiar. Agora há um novo rei, que não confia na força das armas, mas no poder do amor. Ele traz esperança a todos aqueles que, como ele mesmo, vivem às margens da sociedade. Traz esperança a quantos são vulneráveis na sorte incerta de um mundo precário.
Da manjedoura, Cristo nos chama a viver como cidadãos do seu reino celeste, um reino que cada pessoa de boa vontade pode ajudar a construir aqui na terra.
“Dê a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” foi a resposta de Jesus quando lhe foi perguntado o que pensava sobre o pagamento dos impostos.
Aqueles que o interrogavam, obviamente, queriam fazer-lhe uma armadilha. Queriam forçá-lo a tomar partido no debate político sobre a dominação romana na terra de Israel.
E ainda estava em jogo algo mais: se Jesus era realmente o Messias esperado, então seguramente seria oposto aos dominadores romanos.
Portanto a pergunta era calculada para desmascará-lo ou como uma ameaça para o regime ou como um impostor.
A resposta de Jesus habilmente traz a questão para um nível superior, confrontando de forma sutil a politização da religião e o endeusamento do poder temporal, assim como a busca incansável da riqueza. Os seus ouvintes precisavam entender que o Messias não era César, e que César não era Deus. O reino que Jesus vinha instaurar era de uma dimensão absolutamente superior. Como responde a Poncio Pilatos: “O meu reino não é deste mundo”.
As histórias do Natal no Novo Testamento têm o objetivo de exprimir uma mensagem similar. Jesus nasce durante um “recenseamento do mundo inteiro”, desejado por César Augusto, o imperador famoso por ter levado a Pax Romana em todas as terras submetidas ao domínio romano. No entanto, esta criança, nascida em uma escuridão e distante do império, estava para oferecer ao mundo uma paz muito maior, verdadeiramente universal em seu propósito e transcendente a cada limite de espaço e de tempo.
Jesus nos é apresentado como herdeiro do rei Davi, mas a libertação que ele trouxe ao próprio povo não dizia respeito ao tomar cuidado com o exército inimigo; tratava-se, em vez disso, de vencer para sempre o pecado e a morte.
O nascimento de Cristo nos desafia a repensar as nossas prioridades, os nossos valores, o nosso próprio modo de viver. E enquanto o Natal é sem dúvida um tempo de grande alegria, é também uma ocasião de profunda reflexão, antes de tudo um exame de consciência. Ao fim de um ano que significou privações econômicas para muitos, o que podemos aprender da humildade, da pobreza, da simplicidade da cena do presépio?
O Natal pode ser o tempo no qual aprendemos a ler o Evangelho, a conhecer Jesus não somente como a Criança da manjedoura, mas como aquele no qual reconhecemos o Deus feito homem.
É no Evangelho que os cristãos encontram inspirações para a vida cotidiana e para o seu envolvimento nos negócios do mundo – seja isso vindo no Parlamento ou na Bolsa. Os cristãos não devem escapar do mundo; pelo contrário, devem empenhar-se nesse. Mas o seu envolvimento na política e na economia deve transcender cada forma de ideologia.
Os cristãos combatem a pobreza porque reconhecem a dignidade suprema de cada ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus e destinado à vida eterna. Os cristãos trabalham por uma divisão igualitária dos recursos da terra porque estão convencidos de que, como administradores da criação de Deus, nós temos o dever de cuidar dos mais frágeis e dos mais vulneráveis. Os cristãos se opõem à ganância e à exploração na crença de que a generosidade e um amor altruísta, ensinado e vivido por Jesus de Nazaré, são a via que conduz à plenitude da vida. A fé cristã no destino transcendente de cada ser humano implica na urgência da tarefa de promover a paz e a justiça para todos.
Porque tais fins são compartilhados por muitos, é possível uma grande e fecunda colaboração entre os cristãos e os outros. E, todavia, os cristãos dão a César somente aquilo que é de César, mas não aquilo que pertence a Deus. Às vezes, ao longo da história, os cristãos não puderam concordar com as exigências feitas por César. Do culto do imperador da antiga Roma aos regimes totalitários do século passado, César procurou tomar o lugar de Deus. Quando os cristãos se recusam a se curvar aos deuses falsos propostos em nossos tempos não é porque têm uma visão antiquada do mundo. Pelo contrário, isso acontece porque estão livres das amarras da ideologia e animados por uma visão tão nobre do destino humano que não podem aceitar compromissos com algo que possa miná-los.
Na Itália, muitos presépios são adornados por ruínas de antigas construções romanas ao fundo. Isso demonstra que o nascimento do menino Jesus marca o fim da antiga ordem, o mundo pagão, no qual as reivindicações de César pareciam impossíveis de desafiar. Agora há um novo rei, que não confia na força das armas, mas no poder do amor. Ele traz esperança a todos aqueles que, como ele mesmo, vivem às margens da sociedade. Traz esperança a quantos são vulneráveis na sorte incerta de um mundo precário.
Da manjedoura, Cristo nos chama a viver como cidadãos do seu reino celeste, um reino que cada pessoa de boa vontade pode ajudar a construir aqui na terra.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
O menino Joseph Ratzinger escreve carta para o Menino Jesus
Roma - "Amado Menino Jesus! Em pouco tempo você descerá sobre a terra. Queria ganhar um missal, uma casula verde e o coração de Jesus. Serei sempre um bom menino. Saudações - Joseph Ratzinger". São os desejos de um garoto de sete anos, o futuro Papa em uma carta encontrada na casa Pentling, na Alemanha durante obras de reestruturação. A carta foi resgatada graças à irmã Maria, que a possuía como recordação.
Em 1934, os irmãos Georg e Joseph e a irmã Maria, escreveram uma carta ao Menino Jesus, fazendo pedidos de presentes de Natal. Na Baviera existe a bela tradição católica de que o Menino Jesus é quem traz os presentes e os deixa na árvore de Natal. As crianças escrevem as cartinhas com uma lista de seus presentes preferidos.
Georg, que tinha dez anos, queria ganhar a partitura de uma música e uma casula branca, enquanto Maria, que tinha treze anos sonhava com um livro cheio de desenhos. Joseph, que tinha sete anos, com uma escrita muito precisa, pediu um missal, uma casula verde e o coração de Jesus. As cartas foram escritas numa única folha para economizar, pois na época o papel custava caro e a família Ratzinger não era rica.
O caráter "eclesiástico" dos pedidos não deveria surpreender, pois na Alemanha nesta época, a Missa era um tema presente nas brincadeiras infantis, e isso também acontecia na casa da família Ratzinger. "Nós dois montávamos juntos o presépio, e entre as brincadeiras, digamos espirituais, tinha a "brincadeira do padre", que nós fazíamos juntos, minha irmã não participava. Celebrávamos a missa e tínhamos casulas feitas pela costureira de nossa mãe", contou Dom Georg Ratzinger, no livro-entrevista com Michael Hesemann intitulado " Meu irmão, o Papa".
A carta ficará exposta até o dia 6 de janeiro em Munique.(AA/JS)
Por: Gaudium Press
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Guadalupe: Explosão de evangelização nas Américas
Cidade do Vaticano - Em entrevista à Radio Vaticano, o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, afirmou que com a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe começou uma verdadeira "explosão" de evangelização nas Américas. Dom Antônio participa do Congresso Internacional "Ecclesia in America", que está sendo realizado no Vaticano para comemorar os 15 anos Exortação Apostólica pós-sinodal de João Paulo II.
Em suas palavras durante a entrevista, o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro ressaltou também a importância do Congresso:
"Estamos neste Congresso não só relembrando os 15 anos do Sínodo da América, quando João Paulo II esteve presente, mas atualizando uma realidade histórica e muito profunda para o continente americano, que é justamente a aparição de Nossa Senhora em 1531 em Cidade do México, onde se começou uma verdadeira "explosão" de evangelização nas Américas.
É importante na atualidade a gente viver este momento, não apenas comemorá-lo, porque estamos no Ano da Fé e acabamos de celebrar o Sínodo sobre a Nova Evangelização.
As Américas do Norte, Central e do Sul contêm o maior número de católicos do mundo e o Papa tem depositado uma grande esperança desde Aparecida no papel da Igreja latino-americana na evangelização do mundo.
Creio que este Congresso seja importante por esses motivos: é comemorativo, mas não está olhando para o passado, está olhando para o futuro, para que nossa Igreja tenha realmente esse impulso missionário de que ela necessita não só nas Américas, mas também na Europa, na África, na Ásia, em todos os continentes." (JS)
Com informações Radio Vaticano
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