segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Igreja deve anunciar integralmente a verdade, diz Dom Celli

"A Igreja tem sempre essa mensagem, esta é sua tarefa e missão: anunciar integralmente a verdade e a mensagem evangélica", defende o presidente do Pontifício Conselho para a Comunicação Social (PCCS)*, Arcebispo Claudio Maria Celli.

O prelado participou de um Congresso de Comunicação organizado pelo Departamento de Ciências da Comunicação da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas da Universidade Católica Nuestra Señora de la Asunción; Departamento de Comunicação da Conferência Episcopal Paraguaia (CEP); e Associação de Comunicadores Católicos do Paraguai (ACCP). O evento aconteceu entre os dias 20 e 22, na capital do país.

Em entrevista exclusiva ao noticias.cancaonova.com, Dom Celli destaca que o papel de um comunicador que tem o coração católico é o de "buscar profundamente a verdade e ajudar outros homens e mulheres a buscá-la e encontrá-la".


noticias.cancaonova.com: No mundo da comunicação, qual é o papel que a Igreja deve desempenhar no que diz respeito à busca da verdade?
Dom Claudio Maria Celli:
Um dos aspectos mais importantes da dignidade do homem é o de buscar a verdade. Um homem que não busca a verdade ou não pode buscá-la, não realiza a sua dignidade plena. No entanto, hoje, há milhões de vozes, informações, mensagens. Nem sempre é fácil buscar e encontrar a verdade. Por isso, creio que o papel de um comunicador que tem o coração católico seja aquele de buscar profundamente a verdade e ajudar outros homens e mulheres a buscá-la e encontrá-la.

Mas é preciso uma atitudade de humildade e diálgo respeitoso com os demais. Porque, nesse caminho, é preciso buscar em conjunto a verdade. Essa é a nossa grande tarefa. De um lado, a Igreja "tem em suas mãos" a palavra, Palavra de Deus, que dá a vida. Jesus diz: "Eu sou a Verdade". E nós estamos chamados e convidados a anunciar Cristo Senhor. A Igreja tem sempre essa mensagem, esta é sua tarefa e missão: anunciar integralmente a verdade e a mensagem evangélica. Não podemos reduzir essa mensagem para comprazer alguns ouvidos. No entanto, agimos numa dimensão respeitosa, de diálogo, acolhedora.

Segundo um dos grandes documentos da vida da Igreja, a Carta Encíclica Mater et Magistra, do Papa João XXIII, a Igreja deve ajudar, educar a reconhecer a verdade, mas o faz com uma atitude maternal. A Igreja quer acompanhar o homem de hoje, quer ajudar o homem de hoje a reencontrar a verdade, porque a verdade única é Jesus, que dá sentido à nossa vida e permite ao homem realizar-se plenamente. E essa é a nossa tarefa. Desse modo, em meio ao ruído de hoje, a Igreja busca fazer com que essa voz e essa Palavra sejam percebidas e apreciadas pelos homens que caminham no mundo. Esta é a nossa tarefa.


noticias.cancaonova.com: Poderíamos já falar de uma Teologia da Comunicação?
Dom Claudio Maria Celli:
Estamos nos perguntando sobre qual é o sentido último e mais profundo da comunicação. Deus, em que cremos, é um Deus que é comunicação de amor eterno: Pai, Filho e Espírito Santo. E o homem está criado à imagem e semelhança de Deus. Assim, o homem tem, em seu DNA, o ser comunicativo. Mas comunicar não somente conhecimentos, pois está criado para receber e comunicar amor.

A questão é que deve fazer essa comunicação à luz da verdade. Por isso, o Papa Bento XVI, na Carta Encíclica Caritas in Veritate, fala de inteligência e amor, amor e inteligência. Não se pode perceber uma inteligência que não esteja embebida de amor, e não pode haver amor que não seja vivificado pela inteligência. Assim, o PCCS tem em mente convocar um fórum para aprofundar o tema da Teologia da Comunicação. Vamos ver essa questão pouco a pouco.

Papa reza por vítimas das inundações na Tailândia e Itália

O Papa Bento XVI recordou as vítimas das recentes inundações na Tailândia e na Itália, após o Angelus deste domingo, 30.

"Quero exprimir a minha proximidade às populações da Tailândia atingidas por graves inundações, como também na Itália – Ligúria e Toscana – recentemente danificadas pelas consequências de fortes chuvas", afirmou.

O Santo Padre assegurou a todos sua oração.

As intensas chuvas na Tailândia já inundaram um terço do país desde o mês de julho. As inundações são consideradas as piores dos últimos 50 anos e já afetaram mais de 2,5 milhões de pessoas.

Na Itália, o governo decretou estado de emergência devido às chuvas torrenciais que atingiram o país na última semana. Temporais derrubaram pontes e casas e provocaram inundações e deslizamentos de terra, bloqueando estradas e ferrovias.
Fonte: CN notícias

A missão é serviço

Por Dom Orani João Tempesta


RIO DE JANEIRO,  – Neste final de semana celebramos o Dia Nacional da Juventude! É uma ótima ocasião para darmos alguns passos para a motivação e participação na Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá aqui no Rio de Janeiro. Estamos também encerrando o mês das Missões, com a firme convicção de estarmos permanentemente em missão. A Palavra de Deus deste 31º Domingo do Tempo Comum ilumina nossas vidas para vermos, tanto como missionários como também como sede da JMJ, aqueles que agem como servidores – é uma missão, é um serviço, a que todos somos chamados a prestar, tanto à Igreja como à Sociedade.
Quando lemos os Evangelhos, ainda ficamos surpresos diante da acolhida que as multidões reservam para Jesus. Havia dias em que o Mestre não tinha um momento de paz: as pessoas vinham de toda parte para ouvir sua palavra. Os testemunhos dos Evangelhos dizem unanimemente que era principalmente a sua palavra que encantava as multidões, e as pessoas aproximavam-se Dele principalmente para ouvi-Lo.
Jesus anunciava de maneira nova aquilo que já estava inspirado e colocado por escrito na Bíblia. Basta pensar no Evangelho do domingo passado, quando Jesus responde à pergunta sobre o maior mandamento ao citar as palavras da lei judaica: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração!” (cf. Mt 22,27; Deuteronômio 6,5). Parece que as multidões estavam cansadas de muitas palavras que ouviam nas sinagogas todos os sábados e, ao invés disso, vieram até Jesus porque Ele "os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mateus 7, 29). Precisamente esta última referência revela o segredo de Jesus – Ele falou "como quem tem autoridade". Havia uma autoridade em seus discursos novos e inesperados, que os escribas e fariseus não possuíam. O último fato – como o próprio Jesus diz no Evangelho deste domingo (Mt 23,1-12) – "dizem e não fazem; atam fardos pesados ​​e os põem aos ombros dos homens, mas eles não querem movê-los com um dedo". E eles perderam a sua autoridade, porque só falam "para serem vistos pelos homens", sem realmente acreditar no que diziam. É uma dura palavra que ressoa até hoje em nossos ouvidos e nos questiona profundamente.
Esta é uma crítica muito dura que Jesus dirige ainda hoje a todos nós, pois Jesus nos exorta para não criticarmos os outros, mas para examinarmos a nós mesmos: de fato continua seu discurso dizendo "você" e não "eles" ("não sejais chamados Rabi! E não sejais chamado de mestres" - Mt 23,8.10).
Da mesma forma que aconteceu naquela época aos escribas e fariseus, mas não aconteceu com Jesus, Ele falava com autoridade porque Ele dizia e fazia. Estamos lendo a confirmação do Evangelho deste domingo, quando Ele recomenda aos seus discípulos para ser servos uns dos outros: "o maior entre vós será vosso servo" (Mateus 23, 11). Todos sabemos que Jesus, num gesto de doação, lava os pés dos seus discípulos, e, com esse gesto, resume o serviço de doação que tantas vezes Ele recomendou e que Ele vai cumprir depois de algumas horas na cruz.
De fato, Jesus disse e fez: ele falou com autoridade porque acreditava profundamente no que dizia e diz para nós até hoje. Ainda ressoa em meus ouvidos as palavras do Servo de Deus, o Papa Paulo VI, quando escreveu sobre a evangelização: “os homens de hoje escutam muito mais as testemunhas que os mestres, e se escutam os mestres é porque são testemunhas”. Aí está o grande segredo de todo trabalho e toda pregação, seja nas igrejas, seja nas praças, seja pelos meios de comunicaçao e até mídias sociais: ser testemunha daquilo que se fala. O segredo da missão evangelizadora está na pessoa que atua! Por isso o texto do evangelho deste domingo nos questiona profundamente e nos exorta a dar passos concretos na direção de uma vida coerente e transparente. E este é o milagre: que possamos renovar e devolver um sentido de coerência para as muitas palavras que trocamos e pregamos todos os dias.
Eu sou daqueles que dizem e não fazem? A palavra de Deus queima os lábios se é mal pronunciada, mas ela queima também se é pronuncida e não é vivida. Realmente, o que anuncio é porque as palavras são eco de um fogo de vida no Espírito Santo que arde dentro de mim? Precisamos ouvir o Senhor, para depois, vivendo com alegria a Boa Nova, anunciar aos irmãos e irmãs.
Podemos perceber no Evangelho algumas situações que esvaziam nossas vidas e que deveriam ser mudadas em nosso dia a dia. Uma situação é a hipocrisia: digo e não faço. A incoerência de vida diante do que falamos sem vivenciarmos com simplicidade e coerência a Palavra de Deus. Outra situação é a vaidade: tudo fazem para serem admirados. O objetivo é conseguir fama e nada mais. Não é um serviço ao Reino de Deus. A vaidade torna o interior vazio. Ainda uma outra situação: o gosto do poder: impõem cargas pesadas a todos. O Evangelho oferece alguns caminhos de mudança: em vez de aparecer, agir secretamente; a simplicidade ao invés da duplicidade, o serviço ao invés do poder. O maior mandamento, diz Jesus, é "Amarás" e na liturgia de hoje acrescenta: o maior entre vós será vosso servo.
Ao celebrarmos, concomitantemente, o Dia Nacional da Juventude, é bom lembrar que a juventudade dá muito valor à autenticidade evangélica. A juventude quer líderes que tenham coerência na pregação e na ação. Notamos isso pelos movimentos que espoucam por todos os cantos do mundo e também em nosso país, exigindo coerência e transparência.
Aquele que é o Senhor e Salvador de todos escolheu o caminho do servo: está aos pés de todos, é o servidor que lava os pés dos discípulos. Aquele que é Deus conosco cinge uma toalha e quer curar todas as feridas da terra. Servo sem igual! E se deve haver uma hierarquia na Igreja, será invertida em relação às normas da sociedade sobre a terra: “vocês são todos irmãos”. E, em seguida, inverteu novamente, por Cristo, que se tornou irmão, mas depois se tornou o último dos irmãos. Jesus muda a raiz do poder. Nosso Senhor Jesus Cristo revela que todo homem é capaz de poder, se ele é capaz do serviço.
Todos nós que buscamos entender a sociedade hodierna e encontramos caminhos para uma convivência pacífica entre os povos temos na Palavra deste domingo um bom caminho a seguir: Serviço. Este é o nome secreto da civilização do amor, porque este é o estilo que Deus escolheu.
Dom Orani João Tempesta é arcebispo do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Começa hoje o 4º Mutirão Regional de Comunicação


Tem início hoje, na cidade de Maceió, Alagoas, o quarto Mutirão Regional de Comunicação. O evento vai reunir integrantes das Pastorais da Comunicação de todas as 21 dioceses de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Mergulhados no tema “Processos de comunicação e mídias digitais: evangelização em tempos de cibercultura”, os agentes participarão de 14 oficinas e oito seminários, onde trabalharão a importância da comunicação na Igreja, nas mais variadas formas de ação.

A abertura será às 19h, no Ginásio do Colégio Santa Madalena Sofia, com a apresentação folclórica da região e com as palavras de boas vindas de um representante da Arquidiocese de Maceió. Em seguida, haverá a conferência sobre o tema central do econtro,presidida pela Irmã Joana Puntel, religiosa da Congregação das irmãs Paulinas, doutora em Comunicação pela Simon Fraser University (Vancouver, Canadá) e pós-doutora pela The London School of Economics and Political Science (Londres, Inglaterra).

Trinta e oito pessoas representarão a Arquidiocese de Olinda e Recife. Além de uma excelente oportunidade de trocar experiências com outros agentes, os participantes terão a responsabilidade de multiplicar as formações e assim auxiliar no processo de implantação da Pascom em todos os vicariatos da arquidiocese, buscando auxiliar na construção de uma Igreja mais dinâmica e missionária.

O quarto Mutirão Regional de Comunicação termina no próximo domingo, dia 30.

Histórico

A Pastoral da Comunicação do Regional NE 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza a cada dois anos o Mutirão Regional de Comunicação. O primeiro mutirão foi realizado em 2005, na Arquidiocese da Paraíba. Em 2007, foi a vez da Arquidiocese de Natal (RN) sediar o evento. Em 2009, a diocese pernambucana de Caruaru cedeu sua estrutura para abrigar os comunicadores cristãos do Regional Nordeste 2.
Da Assessoria de Comunicação AOR

Bispos pedem à Presidente reeleita que construa a Argentina com a ajuda de Deus

Presidenta reeleita: Cristina Fernández de Kirchner.

Depois dos comícios do último domingo 23 de outubro, a Conferência Episcopal Argentina saudou a Presidente reeleita dessa nação, Cristina Fernández de Kirchner, a quem pediram construir o país "com a ajuda de Deus".

O organismo episcopal presidido pelo Cardeal Jorge Mario Bergoglio, Arcebispo de Buenos Aires, enviou uma carta à Presidenta reeleita na que assinalam que "nosso povo renovou-lhe sua confiança para reger os destinos da Pátria no cargo de maior responsabilidade cidadã".

No texto dado a conhecer pela Chancelaria, os Bispos dizem à Presidente que "nossa Pátria lhe confia sua esperança de sempre, a que sonharam nossos maiores, e a que todos queremos seguir construindo com a ajuda de Deus".

A mensagem também afirma que "nós como bispos lhe asseguramos nossa oração e compromisso com o bem comum".

Os bispos indicaram também que em novembro "reuniremo-nos todo o Episcopado de nossa Pátria e aproveitaremos essa ocasião para oferecer nossa oração confiada ao Senhor da vida por esta nova etapa institucional que a Sra. encabeça".

A carta está assinada pelo Cardeal Bergoglio e pelo secretário geral do Episcopado, Dom Enrique Eguía Segui, Bispo Auxiliar de Buenos Aires.

A Chancelaria, que difundiu o texto, precisou que a nota episcopal foi recebida ontem ao meio dia pelo Secretário de Culto da Nação, Guillermo Oliveri

Bispo se oferece como instrumento de reconciliação


SAN SEBASTIÁN, – O bispo de San Sebastián, José Ignacio Munilla, divulgou uma carta, no último domingo, para ser lida em todas as paróquias, mosteiros, santuários e comunidades da diocese onde for celebrada a Eucaristia dominical, com o título “Cristo é a nossa paz”. A carta é uma resposta à declaração publicada por ETA no dia 20 de outubro, na qual anunciava o fim da atividade armada.
“Hoje, Dia do Senhor – inicia a carta –, celebramos a Eucaristia em um contexto imediato muito concreto, depois de que a organização terrorista ETA divulgou a decisão de 'cessar definitivo da sua atividade armada'. A Eucaristia é 'ação de graças', e hoje agradecemos a Deus por poder ver mais perto a ineludível e urgente dissolução de ETA.”
“Nesta Eucaristia – acrescenta –, queremos recordar de forma especial cada uma das vítimas do terrorismo. Continuamos estando unidos às famílias que sofrem, às vezes no silêncio da solidão, a injusta ausência dos seus entes queridos, que são os nossos. A compreensível ilusão social gerada pela notícia do cessar da violência terrorista não pode calar a dor das vítimas, que não cessou.”
Dom Munilla agradece “àqueles que, desde a primeira ação terrorista, e de forma desinteressada, se comprometeram publicamente contra a violência e trabalharam pela paz, a título individual, em associações eclesiais e civis, nos partidos políticos, na judicatura, nos meios de comunicação social, nas forças de segurança”.
O trabalho que se apresenta a partir desse momento, sublinha o bispo vasco, “continua sendo grande”. “Como Igreja do Senhor, queremos oferecer-nos a Deus e, com a sua ajuda, à sociedade, como instrumentos de reconciliação, para que as feridas abertas possam chegar a ser curadas. Fazendo nossa a oração de São Francisco de Assis, pedimos a Deus nesta Eucaristia: 'Senhor, fazei de nós instrumentos da vossa paz'.”
“Esta tarefa de pacificação e reconciliação – conclui a carta episcopal – deve começar do interior dos nossos corações, de forma que cada um de nós complete o caminho da conversão pessoal, acolhendo Cristo como aquele que derrubou os muros que nos separam e tornando possível uma sociedade onde o vínculo da caridade não seja uma utopia e onde a verdade seja buscada em liberdade e aceita com humildade.”
“Nós, cristãos, estamos envolvidos pessoalmente e como Igreja nesta tarefa, e colocamos a nossa fé ao serviço de todos”, concluiu.

Exigem da Pepsi que não usem restos de bebês eliminados por aborto.

A denúncia de um grupo pró-vida de que a empresa internacional de refrigerantes PepsiCo estaria usando linhas celulares de fetos humanos abortados para a investigação e o melhoramento de seus produtos, fez que um de seus acionistas apresentasse uma resolução para que esta companhia internacional suprima esta prática.

Em agosto de 2010 PepsiCo assinou um acordo de quatro anos com a companhia Senomyx para desenvolver adoçantes potencializados para suas bebidas. Por este trabalho PepsiCo paga 30 milhões de dólares pela investigação e futuras regalias de seus produtos que no futuro sejam manufaturados com esta tecnologia.

Muitas das patentes de Senomyx envolvem a linha celular de fetos abortados com o código HEK-293, originada a partir de células dos rins.

O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe. A doutrina católica e a lei natural coincidem em que nunca é justificado, pois ninguém tem direito a decidir sobre a vida de outra pessoa, menos ainda a dos mais fracos e inocentes, como os não nascidos.

O grupo pró-vida da Flórida, Children of God for Life, escreveu às duas empresas em protesto por estas investigações. Senomyx não respondeu, mas PepsiCo sim o fez, assinalando que as investigações dariam como resultado produtos "de grande sabor e com menos calorias".

Frente a esta situação, um acionista apresentou uma resolução ante a junta de diretores da PepsiCo para adotar uma política que "reconheça os direitos humanos e utilize padrões éticos que não envolvam usar restos de seres humanos abortados em investigações privadas e compartilhadas assim como em acordos de desenvolvimento".

Debi Vinnedge, diretor executivo do Children of God for Life, assinalou que cada acionista tem "o direito, ou seja, a verdade sobre o que PepsiCo está fazendo com suas economias duramente obtidas".

"A falta de respeito da PepsiCo à sensibilidade moral pública solo serviu para avivar o fogo e as ameaças ao valor das ações, as pensões de aposentadoria e os investimentos", acrescentou.

Também disse que "não há nada ético ou apropriado na maneira em que estão explorando os restos de crianças inocentes abortadas".

Children of God for Life respondeu a esta situação convocando um boicote para deixar de adquirir os produtos da PepsiCo.

HazteOir.org, uma plataforma cidadã pró-vida e pró-família na Espanha, ecoou esta convocação e informou que o boicote se estende dos Estados Unidos à península ibérica, Austrália, Alemanha, Irlanda, Escócia, Polônia e Reino Unido.

Decisão do STJ a favor de “matrimônio” homossexual não gera jurisprudência

Após a recente decisão do STJ de aprovar o matrimônio civil de duas mulheres gaúchas que viviam há cinco anos juntas, alguns meios de imprensa afirmaram que a sentença iria fixar jurisprudência para o futuro. Em diálogo com ACI Digital, o advogado e perito em temas de família, Danilo Badaró Mendonça explica que esta decisão pode indicar uma tendência, mas não tornou-se a norma para os juízes.

Nesta terça-feira (25), em decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça em Brasília autorizou que um casal de lésbicas do Rio Grande do Sul pudesse casar-se pelo civil. A decisão esteve baseada em uma anterior sentença do Supremo Tribunal Federal, que em maio deste ano reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como união estável, mas não havia chegado ao ponto de aprovar a permissão para contrair matrimônio civil com todos os benefícios que gozam a união entre homem e mulher.

Segundo informa a nota do próprio site do STJ “seguindo o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, a Turma concluiu que a dignidade da pessoa humana, consagrada pela Constituição, não é aumentada nem diminuída em razão do uso da sexualidade, e que a orientação sexual não pode servir de pretexto para excluir famílias da proteção jurídica representada pelo casamento”.

“Por consequência, o mesmo raciocínio utilizado, tanto pelo STJ quanto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para conceder aos pares homoafetivos os direitos decorrentes da união estável, deve ser utilizado para lhes franquear a via do casamento civil, mesmo porque é a própria Constituição Federal que determina a facilitação da conversão da união estável em casamento”, afirmou o ministro Salomão na nota do portal web do STJ.

Para melhor entender a situação uma recente matéria de 26 de outubro do Jornal Nacional explica as diferenças entre união estável e casamento: “Para começar, só casando no papel se muda o estado civil de solteiro para casado. A união estável não permite que um adote o sobrenome do outro, como ocorre no casamento. No caso de herança, o cônjuge casado tem direito a pelo menos 1/4 dos bens do outro, garantia que não existe na união estável. E só na união estável é possível excluir o parceiro da herança por meio de um testamento”, afirma o JN.

Depois de certas interpretações da imprensa de que as sentenças do STF em maio e a da Quarta Turma do STJ fixariam jurisprudência para os casos de uniões homossexuais (passando a ser a norma para os casos no futuro), o perito Danilo Badaró, explicou à ACI Digital que a decisão do Superior Tribunal “não gera jurisprudência, pois jurisprudência significa um conjunto de decisões no mesmo sentido. Até agora, há somente essa decisão isolada”.

“Trata-se, sim, de um precedente que reforça o argumento a favor do casamento gay, mas os juízes e tribunais são livres para decidirem o contrário”, acrescentou.
Badaró sublinha que por enquanto “não é possível afirmar que foi legalizado o “matrimônio” gay no Brasil”.

“A decisão se refere apenas ao casal de lésbicas que eram partes no processo e não tem efeito para além das partes. Eu termos jurídicos, o efeito é inter partes e não erga omnes (válido para todos)”, destacou o advogado e professor de direito da Estácio de Sá em Petrópolis-RJ.

“Na verdade, cada vez mais união estável (entre homem e mulher) e casamento (entre homem e mulher) têm sido tratados como equivalentes, havendo pouquíssimas distinções. Uma vez que o STF reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como união estável, praticamente já igualou com o casamento”, frisou o perito.

“Portanto, acho muito maior a relevância da decisão do STF (que, aliás, é decisão superior em relação à da quarta turma do STJ). A decisão do STJ, é uma decorrência da decisão do STF, significa um grau de institucionalização maior, praticamente igualando essas uniões às relações conjugais dando-lhes direito à herança, alteração do sobrenome, alteração do estado civil, etc”.

Em sua entrevista à ACI Digital desde Petrópolis, o Prof. Danilo também alerta que a partir destas sentenças “a tendência é a equiparação total, incluindo a adoção de crianças”.

“O que se pode dizer é que a decisão é um passo a mais no reconhecimento do casamento entre homossexuais. A partir de agora, um casal homossexual vai a cartório para se casar. O tabelião vai suscitar dúvida para o juiz, já que não há previsão legal. O juiz responderá ao tabelião que é possível, usando os mesmos argumentos do STJ, ou decidirá que não é possível por falta de previsão legal. Se o juiz decidir que é possível, o tabelião faz o casamento”.

“Se o juiz decidir que não é possível, o casal gay entrará com recursos para os tribunais, até uma decisão final que não está vinculada à decisão do STJ, mas que provavelmente será no sentido da possibilidade”, concluiu.

PRI: Bebê número 7 bilhões é uma bênção para o mundo


O Presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, afirmou que o nascimento do bebê sete bilhões, previsto para este 31 de outubro, é "uma bênção para todos" e não algo mau como querem fazer acreditar os promotores do controle populacional mundialmente.

"O bebê 7 bilhões, menino ou menina, branco ou negro, moreno ou amarelo não é um problema e sim um recurso. Não é uma maldição mas uma bênção para todos nós. O problema a longo prazo da humanidade não é o excesso senão a escassez de crianças”, afirmou Mosher no último boletim do PRI.

No documento, o líder pró-vida criticou as políticas do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), "que apoiada por grupos ambientalistas radicais e por organizações associadas ao controle natal e aborto", usa este nascimento "para promover o mito da superpopulação e compilar recursos para projetos anti-natalistas".

Disse que "a mentalidade anti-natalista é arrogante e elitista", porque "a mensagem que os líderes de países ricos oferecem aos africanos, asiáticos e latino-americanos é claro: ‘Há suficientes de nós e muitos de vocês’".

Mosher recordou que "o problema mais sufocante que existe para a maioria de países não é a superpopulação, mas a despopulação".

El disse que "em uma época que deveria estar caracterizada pela austeridade fiscal, a última coisa que precisamos é gastar os recursos do Estado para baixar as taxas de natalidade. Dessa maneira o que provocamos é reduzir o montante do capital humano disponível e fazer-nos todos mais pobres no longo prazo".

Por isso, afirmou que "no PRI estamos muito contentes com a chegada ao mundo do bebê 7 bilhões".

Críticas a UNFPA

O PRI também criticou "as tergiversações ideológicas do Relatório sobre o Estado da População Mundial 2011 do UNFPA". Indicou que este organismo da ONU está "em risco de perder os recursos que recebe do governo norte-americano por seu permanente apoio à imposição da política do filho único na China".

"As investigações do PRI demonstraram reiteradamente que a UNFPA é cúmplice de uma política que se realiza por meio de esterilizações e abortos forçados e que até a data já eliminou 400 milhões de chineses", assinalou.

FORMAÇÃO: A Santa Missa parte por parte

A Liturgia da Palavra
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Na celebração da Santa Missa, estamos diante de duas mesas que guardam em si uma relação de unicidade: A Mesa da Palavra de Deus e a Mesa do Pão do Senhor. “A Igreja venerou sempre as divinas Escrituras como venera o próprio Corpo do Senhor, não deixando jamais, sobretudo na sagrada Liturgia, de tomar e distribuir aos fiéis o pão da vida, quer da mesa da palavra de Deus quer da do Corpo de Cristo.”[1].

Na Mesa da Palavra Deus há um diálogo vivo e eficaz: Deus fala ao homem e o homem escuta. Não podemos diminuir ou limitar a voz de Deus quando a sua Palavra é proclamada na Missa, pois quando Deus fala, Ele expressa o seu amor, dá a salvação ao homem e o instrui para a um caminho de felicidade plena. E quando o homem escuta, não deve ter uma postura de passividade e descompromisso, mas um deixar-se fecundar, compreendendo a Palavra por meio de uma resposta de vida e uma ação concreta.
Renova-se assim o gesto de Jesus Ressuscitado ao revelar-se em Emaús: explicou aos discípulos a Palavra, começando por Moisés e todos os profetas (Lc 24,27), fazendo arder os corações dos discípulos ao explicar as Sagradas Escrituras, “e, estando com eles à mesa, tomou o pão, abençoou, partiu e lhes deu” (Lc 24,30).
Na Mesa do Pão do Senhor, “se realiza o sacrifício que o próprio Cristo instituiu na Última Ceia”[2], no qual Ele oferece de si mesmo ao homem como verdadeiro cordeiro pascal, capaz de expiar os pecados do mundo inteiro.
O que nos resta é dar o culto que é devido a Deus: unir a oferta de Cristo a nossa oferta de vida. Na Mesa do Corpo de Cristo não somos passivos ao seu sacrifício, mas somos envolvidos por tão grande graça a ponto de fazer da nossa existência um ato oblativo de vida.

A LITURGIA DA PALAVRA

A Liturgia da Palavra é composta pelas leituras da Sagrada Escritura, homilia, profissão de fé e oração universal. Nas leituras, exceto aos domingos e solenidades, temos uma leitura do Antigo Testamento (exceto no Tempo Pascal ou Natal), um Salmo e o Evangelho. Nos domingos é disposta uma segunda leitura após o Salmo, que pertence ao Novo Testamento (cartas Paulinas, cartas de São João, Tiago, Judas). Essas leituras são escolhidas por meio da organização dos textos sagrados durante um ano, que chamamos de Ano Litúrgico (que são três: Ano A, Ano B e Ano C).
Quando se lêem as Sagradas Escrituras na Igreja, o próprio Deus fala ao seu povo, e Cristo, presente em sua Palavra (cf. SC, 7), anuncia o Evangelho. Por isso todos devem escutar com veneração as leituras da Palavra de Deus, elemento de máxima importância da Liturgia” (Instrução Geral ao Missal Romano, 9).
É muito importante dar a devida atenção à escuta da Palavra de Deus, para mergulhar mais profundamente no tempo litúrgico que estamos inseridos e também para nos prepararmos para a união com o Corpo Eucarístico de forma mais profunda e vivencial. Vale ressaltar a importância de escolher pessoas preparadas para proferir as leituras, irmãos que sejam capazes de bem desempenhá-las.

Primeira Leitura, Salmo e Evangelho
No Antigo Testamento, Deus revela o mistério do homem em sua criação, da sua queda no pecado original e da constante busca de Deus para o retorno do homem para uma Aliança. Assim, prefigurando a Antiga Aliança a nova e eterna Aliança concebida em Cristo, como Igreja somos convidados a compreender o caminho de eleição por parte de Deus a um povo escolhido. Nós, como Igreja, olhamos desde os primórdios a fidelidade e a providência divina.
“A economia do Antigo Testamento destinava-se, sobretudo, a preparar, a anunciar profeticamente e a significar com várias figuras o advento de Cristo, redentor universal, e do reino messiânico”[3]. Quando estivermos escutando a proclamação da leitura do Antigo Testamento, nós nos deparamos com o caráter pedagógico e revelador da verdade apresentada por Cristo.
Assim, estas leituras, apesar de serem representadas por figuras, “manifestam todo o conhecimento de Deus e do homem”[4], ou seja, “apesar de conterem também imperfeições e coisas relativas a um determinado tempo, revelam, contudo, uma verdadeira pedagogia divina”[5].
Os Salmos são cânticos de louvor, “poemas orantes que exercem decisiva e fundamental importância para a experiência da fé e do culto do povo eleito”[6]. Neles podemos na Celebração Eucarística responder à primeira leitura na própria oração de Cristo, expressando alegrias, esperanças e louvores da Assembleia Litúrgica[7].
Nos dias de domingo ou nas solenidades da Igreja, temos a segunda leitura que é tirada das epístolas, seja das Cartas de São Paulo, de São João e de São Tiago. Nelas mergulhamos nos ensinamentos e na vida de Cristo por meio da compreensão teológica destes apóstolos, que tão profundamente e por inspiração de Deus souberam transmitir a Palavra de Deus como fonte de Revelação divina.
Já no Evangelho, com o seu lugar de destaque, pois é o Nosso Senhor que com a sua vida, gestos e palavras, ensina ao homem o caminho da bem-aventurança, estamos diante do próprio Cristo. O Verbo se fez carne, estabeleceu o seu Reino na terra, foi crucificado, morto, ressuscitou e ascendeu aos céus.
A proclamação do Evangelho tem um lugar de destaque na Celebração Eucarística. Por isso o Evangelho deve ser aclamado pelos fiéis antes de ser proclamado. A Assembleia aclama o próprio Cristo que irá falar por meio do sacerdote (in personna Cristi).
Ademais, pode-se ter uma procissão com o Evangeliário, com um diácono ou com o sacerdote que irá proclamar o Evangelho, o qual representa o próprio Cristo que, em sua Palavra, passa no meio do seu povo. O sacerdote ou o diácono pode também incensar a Mesa da Palavra, representando toda a piedade e veneração que o Evangelho tem para a Igreja.

Homilia, profissão de fé e oração universal
A homilia é o momento em que o sacerdote ou o diácono, como um pai de família, reúne o povo de Deus para explicar e esclarecer as leituras da Missa. “É função da homilia atualizar a Palavra de Deus, fazendo a ligação da Palavra escutada nas leituras com a vida e a celebração. É importante que se procure mostrar a realização da Palavra de Deus na própria celebração da ceia do Senhor. (…) [A homilia deve ser] simples, clara, direta e adaptada, profundamente aderente ao ensinamento evangélico e fiel ao magistério da Igreja. Para isso é necessário que a homilia seja bem preparada, relativamente curta e procure prender a atenção dos fiéis” (CNBB, Animação da vida litúrgica no Brasil, doc. 43, n. 276-277).
“O símbolo ou profissão de fé na celebração da Missa tem por objetivo levar o povo a dar seu assentimento em resposta à Palavra de Deus ouvida nas leituras e na homilia, bem como recordar-lhe a regra da fé antes de iniciar a Celebração Eucarística”[8]. Professar a nossa fé, citando todos os seus pontos centrais, faz-nos sintetizar e sistematizar o conteúdo dogmático em uma resposta de palavra e de vida.
Assim, professamos a nossa fé e aderimos ao mistério de verdade que a Palavra de Deus em si traz. A adesão que nos é dada pela profissão de fé tem um caráter de unidade com a Igreja do mundo inteiro e de comunhão com a Palavra de Deus.
Com a Oração Universal se conclui a Liturgia da Palavra. “Na oração universal ou oração dos fiéis, exercendo a sua função sacerdotal, o povo suplica por todos os homens”[9]. Tudo o que foi vivenciado na Liturgia da Palavra é concluído por meio de uma oração, que é proferida pelos fiéis. O povo de Deus reza e suplica a Deus no uso do seu múnus sacerdotal. A Igreja orienta que deve-se rezar “pela Santa Igreja, pelos governantes, pelos que sofrem necessidades, por todos os homens e pela salvação do mundo todo”[10].
“O conhecimento, e o estudo da Palavra de Deus permitem-nos valorizar, celebrar e viver melhor a Eucaristia; também aqui se mostra em toda a sua verdade a conhecida asserção: ‘A ignorância da Escritura é a ignorância de Cristo’”[11]


Márcio André Barradas

Missionário da Comunidade Católica Shalom

[1] Constituição Dogmática Dei Verbum, 21.
[2]
Instrução Geral ao Missal Romano, 79d.
[3]
Dei Verbum, 15.
[4]
Idem, 15.
[5]
Pio XI, ASS 29.
[6]
Santana, Fernando. A Liturgia das horas como memorial de Cristo e santificação do tempo, p. 14.
[7]
Wagner. Pe. Leonardo. Eucaristia: Celebração do mistério eucarístico. p. 43.
[8]
Instrução Geral ao Missal Romano, 43.
[9]
Idem, 45.
[10]
Constituição Sacrossanto Concílio, 53.
[11]
Sacramentum Caritatis, 45.

A importância da imperfeição

Colóquio de médicos católicos no Parlamento Europeu


BRUXELAS,  – No dia 21 de outubro, um interessante colóquio no Parlamento Europeu abordou “a fragilidade humana na sociedade europeia contemporânea”. Organizado pela Federação Europeia de Associações Médicas Católicas, o tema foi tratado não só do ponto de vista médico, mas também filosófico, econômico, social e antropológico.
O encontro apresentou um painel de oradores renomados e um auditório atento, segundo a agência belga catho.be.
O tema é de interesse na atual crise da Europa. Evocar a fragilidade do homem pode ser um modo de mudar de direção num mundo que só fala de prazeres, segurança e sucesso pessoal. E na onda da crise, que evidencia a fragilidade do atual sistema bancário do velho continente, o tema tem especial ressonância.
Médicos, economistas, filósofos e religiosos se sucederam na tribuna para fazer constatações que impressionaram os presentes. “Reconhecemos as fragilidades econômicas e financeiras. Nunca a fragilidade humana”, disse o doutor Xerri, primeiro e último expoente. “O mundo moderno vive com o ressentimento de ter nascido”, completou pouco mais tarde Dom Ide, citando Hannah Arendt.
Na mesma linha, Dominique Lambert, professor de filosofia em Nôtre-Dame de Namur, falou de um homem “que parece cansado de ser humano”. Pior ainda: existiria, segundo o doutor Bernard Ars, um “risco de deriva eugênica de uma medicina que já não estaria interessada nas fragilidades”. “A consciência da fragilidade pode ser libertadora”, acrescentou.
Apesar do panorama, o colóquio não deixou um gosto pessimista. Insistiu na fé no homem, fé no poder dos frágeis. O dos recém-nascidos é o mais evidente, recordou o professor Le Pichon, numa intervenção que foi a mais comovente (com os “instantes frágeis” de Régis Defurnaux, um testemunho sobre cuidados paliativos no Lar São Francisco de Namur).
Especialista em geodinâmica, o professor Xavier Le Pichon sublinhou a importância das fraquezas e das imperfeições em qualquer sistema vivo e mesmo na tectônica de placas, assunto em que é especialista mundial. O autor de Aux racines de l’homme destacouque uma sociedade é humana quando se ocupa dos que sofrem.
A este respeito, foi rememorado o histórico descobrimento da tumba de Shanidar, que permite aos paleoantropólogos afirmar que os neandertais, até agora considerados como pré-humanos, cuidavam dos seus feridos e por isto se tornavam humanos.
“É o encontro com o homem que sofre o que constitui a humanidade”, explicou o professor do Colégio de França, “e o homem não para de reinventar a sua humanidade ao ter que encarar as fragilidades”.
Pierre Granier, autor da crônica do evento, a encerra com uma pergunta candente: “Vamos nos atrever a dilapidar uma herança de ao menos sessenta mil anos?”.

Brasil: bispos divulgam nota pedindo reforma política

Em coletiva, abordam temas como JMJ, mídia e ministério dos esportes


BRASÍLIA,  – “Há mecanismos hoje para coibir a corrupção em nosso país, mas a Reforma política certamente poderá ajudar muito nessa questão”: está afirmação é do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 27, último dia da reunião do Conselho Permanente da entidade.
Dom Damasceno reiterou a posição da CNBB que, através de uma nota intitulada “Reforma Política: urgente e inadiável!” defendeu uma reforma que ultrapasse o campo eleitoral. “Nós desejamos que não aconteça apenas uma reforma eleitoral, mas uma Reforma Política, como diz a nota que nós assinamos, que seja uma ‘reforma urgente e inadiável que deve ultrapassar os limites de uma simples reforma eleitoral porque sua função é coibir a corrupção que corrói as instituições do Estado brasileiro’, por isso, pedimos que a sociedade assuma essa bandeira”, sublinhou o cardeal.
Ainda sobre o tema Reforma Política, o presidente da CNBB afirmou que a impunidade deve ser combatida através da justiça e defendeu uma investigação profunda caso haja indícios de má conduta na vida pública. “No caso de indício de corrupção, a justiça deve ser acionada para que a investigação corra e busque os culpados. Se for comprovada a inocência daquele que é acusado ele deve recuperar o seu bom nome, a sua dignidade perante a sociedade, porém, uma vez comprovada sua culpa é necessário que seja punido. Quando a justiça não funciona a impunidade continua e estimula a corrupção”.
Outro ponto colocado pela presidência da CNBB durante a coletiva foi o Código Florestal brasileiro. Dom Damasceno disse que as discussões em torno do novo texto estão ocorrendo de maneira normal e destacou a possibilidade da Conferência apresentar uma emenda ao texto que beneficie de modo especial os pequenos agricultores.
“Creio que as discussões estão ocorrendo de maneira normal dentro do Congresso na Câmara e no Senado. Para dar a sua contribuição, a CNBB deverá apresentar alguma emenda ao texto, sobretudo tendo em conta os pequenos agricultores, aqueles que são mais pobres, de modo que nós queremos também tomar a sua defesa para uma política melhor, para a preservação do meio ambiente e para um desenvolvimento também sustentável”, destacou dom Damasceno.
Meios de comunicação, JMJ e Ministério dos Esportes
Questionado pelos jornalistas sobre as recentes posições e condutas de apresentadores em veículos de comunicação, dom Damasceno defendeu que os meios de comunicação devem ser “pautados pela ética, informando a população de maneira objetiva e de modo que contribuam para a formação e desenvolvimento do país”, disse o cardeal que completou. “Nós não podemos aprovar quando um veículo se posiciona de maneira inadequada. Esperamos que ele atenda  para o bem do nosso país, dos nossos jovens e crianças”, completou.
Com relação à peregrinação dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, que teve início em 18 de setembro no Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), o cardeal disse que os bispos do Conselho Permanente estão contentes pela forma como a Igreja no Brasil está acolhendo a peregrinação. “Pelos depoimentos que tivemos, os bispos ficaram muito contentes porque tiveram realmente o comparecimento para acolher esses dois símbolos da JMJ, sobretudo de jovens. Onde esses sinais ficaram expostos, houve um afluxo de pessoas muito grande”, informou.
Já sobre a escolha do deputado federal Aldo Rebelo para a pasta do Ministério dos Esportes, o cardeal fez suas considerações ressaltando a história de vida pública do novo ministro. “O deputado Aldo Rebelo é uma pessoa muito conhecida no país: foi presidente da Câmara dos Deputados, esteve na Casa Civil, hoje é deputado. É uma pessoa que merece nossa consideração, respeito, e desejamos que ele tenha uma responsabilidade muito grande no Ministério dos Esportes. Disse também que o Ministério deverá cumprir suas responsabilidades com foco na população. “Além de espaço para o esporte esse Ministério deve atender as necessidades do país em infraestrutura, principalmente para as populações mais pobres”.

Alerj homenageia trabalho evangelizador da Canção Nova

Exatamente um mês após ter sido homenageada pelo Senado Federal, em Brasília, a Comunidade Canção Nova recebe agora uma homenagem da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) por seu trabalho evangelizador à frente dos meios de comunicação.

A Comunidade será contemplada com a Medalha Tiradentes, a mais importante comenda do Estado do Rio de Janeiro, concedida às instituições e personalidade de renome, que fazem a diferença nas realidades onde atuam.

A homenagem será nesta quinta-feira, 27, às 11h30, no Auditório Senador Nelson Carneiro. As honras serão recebidas pelo formador geral da Canção Nova, Padre Wagner Ferreira, que presidirá a celebração eucarística ao final.

A deputada e missionária Myrian Rios, idealizadora da homenagem, destaca que essa medalha ratifica a importância do trabalho evangelizador desenvolvido pela Canção Nova. “Comprometida com a evangelização, a Comunidade busca diariamente propagar a palavra de Deus. Fico lisonjeada de poder ser missionária neste grupo católico e apresentar o programa Porta a Porta na emissora”, finalizou a deputada.

A Comunidade, fundada por Monsenhor Jonas Abib em 1978, tem como principal missão formar homens novos para um mundo novo através de um complexo sistema de comunicação, que inclui rádio, TV, portal, editora e gravadora. Atua também na área social, tendo fundado recentemente uma Faculdade, em sua sede, Cachoeira Paulista, SP.

Ao longo dos anos, a Canção Nova tem alcançado seus objetivos, ampliando sua cobertura e programação, levando informação de qualidade aos cristãos no Brasil e no mundo. Em 2008, a instituição foi reconhecida pelo Vaticano como Associação Privada de Fiéis e foi representada pela sua co-fundadora, Luzia Santiago, no último encontro sobre Nova Evangelização no Vaticano com a presença do Papa Bento XVI.

Concurso para a Letra do Hino Oficial da JMJ 2013 será lançado este domingo



O Instituto JMJ RIO2013 lançará neste domingo, 30, o concurso para escolher a letra do Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO2013. O anúncio do concurso e os detalhes do regulamento serão dados pelo presidente do Instituto e Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, durante a celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ), na Cidade do Samba, a partir das 9h.
 
Assim como a Logomarca, o Hino faz parte da identidade da JMJ. Será a canção que animará e embalará os preparativos e a realização do evento que irá trazer o papa Bento XVI ao Brasil para este tradicional encontro com os jovens. O concurso da Logo foi iniciado no dia 18 de setembro e termina no dia 31 deste mês.

O resultado será divulgado em dezembro, em solenidade no Santuário do Cristo Redentor.
O regulamento do Concurso para escolha da letra do Hino da JMJ RIO2013 e a ficha de inscrição estarão disponíveis no site oficial da Jornada (www.rio2013.com) a partir do dia 1º de novembro.

O tema da 26ª edição do Dia Nacional da Juventude (DNJ) DNJ este ano será “Tecendo Relações de Vida”que terá início às 9h deste domingo, 30, na Cidade do Samba (Rua Rivadávia Correa, 60 – Gamboa). O evento será o primeiro encontro oficial com os jovens neste caminho de preparação para a JMJ RIO2013 e tem como objetivo celebrar a alegria e vivacidade da juventude católica carioca.

Na parte da manhã, às 10h, será celebrada a Santa Missa, com Dom Orani João Tempesta, depois da qual Dom Orani fará o anúncio do Concurso para a escolha do Hino da JMJ. Na parte tarde está programada uma palestra com a co-fundadora da Comunidade Católica Shalom, Maria Emmir Oquendo Nogueira, além de shows e oficinas para os jovens.

Mais informações através do site www.rio2013.com

Casal espanhol "surpreso e abençoado" pela vocação religiosa de suas cinco filhas



Imaculada Sánchez e Alejandro Ripoll têm cinco filhas que abraçaram a vida consagrada como religiosas do novo instituto de vida contemplativa Iesu Communio. Estes pais espanhóis asseguram que receberam a consagração de suas filhas como uma verdadeira bênção.

Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, o casal expressou sua felicidade por ter cinco filhas religiosas.

"É como quando um filho se casa. Você quer tê-los ao seu redor, perto, mas cada um tem que levar seu estudo, igual quando um filho se casa e você não pode intervir em sua história, no caso, é em um convento, mas tem um segredo especial. E o segredo é que com cada uma e com cada consagração Deus derrama uns dons impressionantes à família, e portanto é uma bênção", afirmou Alejandro.

Irmã Jordán, Irmã Amada de Jesus, Irmã Francesca, Irmã Ruth, e Irmã Nazaret, têm entre 20 e 28 anos de idade e são as cinco irmãs de sangue que compartilham sua vida dentro da Iesu Communio, a nova comunidade de clausura que surgiu das clarissas de Lerma na Espanha e que surpreendeu o mundo com uma explosão de vocações.

"Mas os primeiros surpresos somos nós e a própria Igreja. Que em uma família haja cinco vocações a um convento de clausura acredito que desde Teresa de Lisieux isso não aconteceu", considerou Imaculada.

De um total de sete irmãos, as cinco jovens decidiram ingressar no mesmo instituto religioso, onde três já são consagradas e as outras duas são noviças.

Cada história de vocação foi algo pessoal e único, cada uma "teve uma história de muitos anos nos que se deram encontros com o Santo Padre desde João Paulo II. Cada uma foi um processo distinto, porque entre elas são muito diferentes", explicou o pai ao grupo ACI.

Imaculada e Alejandro visitaram Roma para participar do encontro "Novos evangelizadores para a nova evangelização" que celebraram no Vaticano no dia 15 de outubro com a presença do Papa Bento XVI e da Irmã Verônica, a fundadora e Superiora Geral da Iesu Communio.

"O que fazemos nós com o Santo Padre em uma reunião no centro do coração da Igreja? Quem somos nós? Isto é um presente de Deus, uma graça a mais deste instituto", afirmou Alejandro.

A vocação de nossas filhas só pode ter uma explicação divina, "a própria Igreja está surpresa e esperando", mas nisto "os primeiros assombrados somos nós. Explicação humana não tem", acrescentou Imaculada

Unidade entre religiões para levar Deus aos homens

Diretor de LOsservatore Romano explica o encontro de Assis


VATICANO, – O encontro inter-religioso de Assis, realizado hoje, não se contrapõe aos anteriores. O ecumenismo que tem por objetivo a unidade entre as confissões cristãs é um caminho irreversível e precisa do encontro com outras religiões. Mas não é o sincretismo o caminho que a Igreja Católica está percorrendo. São palavras do diretor de L'Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, em entrevista concedida a ZENIT.
“Não há uma contraposição real entre 1986 e 2011. Acho que se trata mais de interpretações. Se em 1986 alguém concluiu que todas as religiões são iguais, que é indiferente o credo e que a opção cristã é igual às outras, isso não tem nada a ver com a iniciativa de João Paulo II”.
Vian recordou que, segundo os pensadores cristãos dos primeiros séculos, “a verdade está no Logos, em Cristo, presente misteriosamente em todos os lugares do universo: é a teoria das 'sementes do Logos', derivada do pensamento estóico”.
Simplificando ao extremo: “Fragmentos da única verdade estão espalhados misteriosamente por toda parte. É o que permitiu aos jesuítas missionários na Índia, Japão, China, como Roberto De Nobili, Alessandro Valignano e Matteo Ricci, achar pequenas partes de verdade também naquelas antiquíssimas tradições religiosas que nunca conheceram Cristo. Com esta base, um teólogo como Karl Rahner falou de cristãos anônimos”.
Voltando a Assis, o diretor do jornal da Santa Sé recordou que “os caminhos de salvação podem ser muitos porque ninguém conhece os desígnios de Deus, mas segue válida a tradição da Igreja Católica, confirmada pelo Vaticano II e recordada na declaração Dominus Iesus, em 2000: um documento que resume as afirmações do Concílio Vaticano II sobre a unidade da salvação trazida por Cristo, o único salvador do mundo”.
Vian foi muito claro: “Bento XVI repete isto continuamente, em coerência com toda a tradição católica, ininterrupta e viva”.
Sobre a escolha de respeitar no encontro inter-religioso de Assis a identidade específica de cada um a fim de evitar o risco do sincretismo, o diretor de L'Osservatore Romano não teve dúvidas: “Esta é a intenção”.
E considerou equivocada a ideia de ver Assis como um encontro sincrético: “É necessário conhecer um pouco da formação cultural, do ensino episcopal e depois papal de Karol Wojtyla, sem esquecer que, desde o final de 1981, o papa nomeou Joseph Ratzinger como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, mantendo-o nesse cargo apesar dos pedidos reiterados do cardeal, que queria voltar aos estudos na Baviera. Acho verdadeiramente impossível que houvesse sincretismo nas intenções de João Paulo II quando ele convocou o encontro de 1986”.
E afirmou que “Assis não é só um encontro ecumênico. O ecumenismo é um caminho irreversível, como disseram Paulo VI, João Paulo I, João Paulo II, Bento XVI: um caminho em que não se volta atrás e que foi assumido pelas confissões cristãs como um movimento para a unidade. Uma unidade que seria possível num tempo relativamente breve entre a Igreja Católica, as antigas Igrejas Orientais e as Ortodoxas, da perspectiva de um caminho comum que implica também os anglicanos e os protestantes”.
Mas “Assis não é só um encontro entre cristãos, e sim com as outras religiões, sem existir um sincretismo que misture tudo indistintamente”.
Sobre o recente motu proprio Porta Fidei, de 17 de outubro, Vian explicou que “a iniciativa de Bento XVI de convocar um Ano da Fé ressalta o que está no coração do papa: os cristãos, hoje, se ocupam de muitas coisas, mas correm o risco de perder de vista o essencial”.
“Na viagem de Bento XVI à sua pátria, ele falou com clareza. O papa sabe perfeitamente que a Igreja na Alemanha tem estruturas extraordinárias, sabe que ela ajuda muitas igrejas locais no mundo, mas quis aspirar a mais”.
Em resumo, os riscos são graves. O papa escreveu em 10 de março de 2009: “A chama da fé pode se apagar em países de antiga tradição cristã”.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Caravana Antinuclear promove debate em municípios do Sertão de Pernambuco

O Movimento Ecossocialista de Pernambuco (MESPE) e o Projeto Cultura da Paz, em parceria com várias entidades governamentais e não governamentais, entre elas a Cáritas Brasileira Regional NE2 promovem, entre os dias 28 e 31 de outubro, a Caravana Antinuclear que irá percorrer os municípios pernambucanos de Jatobá, Floresta, Itacuruba e Belém de São Francisco.

A Caravana tem como objetivo levar para estas cidades sertanejas informações sobre os impactos que ocorrerão com a instalação de uma usina nuclear em Itacuruba, além de apresentar outras opções energéticas como uso da energia solar e eólica.

O ônibus conduzindo os integrantes da Caravana sairá da Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nesta quinta-feira (27), às 17h. Nele vão embarcar representantes do MESPE, Greenpeace e da Articulação Anti Nuclear Brasileira, acompanhados de professores universitários, jornalistas, artistas e ambientalistas do Estado e de outras partes do país, que vieram apoiar a mobilização.

Durante o percurso haverá paradas estratégicas em cada uma das cidades. A proposta é promover debates, feiras de ciências com protótipos de aproveitamento da energia solar e eólica, apresentação de cordelistas, além da encenação da peça de teatro “Bicho Homem” e da exposição fotográfica “Mãos de Césio”.      

De acordo com o organizador da Caravana, o físico e professor, Heitor Scalambrini Costa, a perspectiva é alertar os moradores dessas cidades, bem como orientá-los sobre os riscos, desvantagens e impactos negativos da instalação de uma usina nuclear na região.

Segundo Heitor, o Governo Federal decidiu instalar a usina nuclear, mas não tem procurado a população para dialogar. “É preciso que o povo da região fique ciente dos riscos que a usina trará, principalmente, para saúde e o meio ambiente. A Caravana vem cumprir esse papel, ou seja, vem conscientizar essas pessoas”, explicou.

Entenda o processo
Em janeiro de 2011, a Eletronuclear pré selecionou a cidade de Itacuruba, dentro do chamado Sítio Belém de São Francisco, como uma opção para a instalação das primeiras Usinas Nucleares do Nordeste. Foram pré-selecionados dez sítios ao longo do Rio São Francisco, entre os Estados brasileiros da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Segundo a Eletronuclear, Itacuruba foi escolhida pelas seguintes características:
·         O terreno fica às margens do Lago de Itaparica;
·         Solo estável;
·         O Município já possui linhas de transmissão da Chesf;
·         Fica entre os três maiores mercados consumidores de energia elétrica do Nordeste (Recife, o Complexo Industrial e Portuário de Suape e Salvador);
·         Baixa densidade populacional.

Confira mais informações no site: www.mespe.com.br/
Contato: Heitor Scalambrini Costa (81) 9964.4366
Programação da Caravana

Belém do São Francisco
Dia 28 de outubro - Sexta-Feira
8h - Praça da Igreja
Montagem da mini-feira de ciências com protótipos para aproveitamento da energia solar e energia eólica, exposição de fotografias “Mãos de Césio”, banners explicativos das tecnologias energéticas.
9h - Início das atividades
10h - apresentação de cordelistas e poetas populares;
11h - debate no Salão Paroquial;
12h:30 - Almoço
16h - Apresentação do espetáculo poético musical de educação ambiental Bicho Homem, na praça da igreja;
17h - Encerramento das atividades diurnas;
19h:30 - Palestra-debate no Auditório da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF (Entrega de certificado aos participantes);
21h - Encerramento das Atividades.

Floresta
Dia 29 de outubro – Sábado
8h Praça Major João Novaes
Montagem da mini-feira de ciências com protótipos para aproveitamento da energia solar e energia eólica, exposição de fotografias “Mãos de Césio”, participação das comunidades: indígenas Pankará e dos Quilombolas, banners explicativos das tecnologias energéticas;
9 h - Início das atividades
10h - Apresentação de cordelistas, grupos temáticos e poetas populares locais;
11h - Debate na Câmara de Vereadores;
12h:30 – Almoço;
16h - Debate no Centro de Convenções Dom Francisco Xavier;
17h:30 - Encerramento das atividades diurnas;
19h:30 – Apresentação do espetáculo poético musical de educação ambiental Bicho Homem;
21h - Encerramento das Atividades.

Itacuruba

Dia 30 de outubro – Domingo
8h Praça do Coreto
Montagem da mini-feira de ciências com protótipos para aproveitamento da energia solar e energia eólica, exposição de fotografias “Mãos de Césio”, banners explicativos das tecnologias energéticas;
9h - Início das atividades;
10h - Apresentação de cordelistas e poetas populares;
11 h - Debate no Salão paroquial;
12h:30 – Almoço;
17h:30 - Encerramento das atividades diurnas;
20h:30 - Apresentação do espetáculo poético musical de educação ambiental Bicho Homem, na praça do Coreto;
21h:30 - Encerramento das Atividades.

Jatobá

Dia 31 de outubro – Segunda-Feira
8h Casa da Juventude (Antiga Igreja);
Montagem da mini-feira de ciências com protótipos para aproveitamento da energia solar e energia eólica, exposição de fotografias “Mãos de Césio”, banners explicativos das tecnologias energéticas.
9h- Início das atividades;
10h - Apresentação de cordelistas e poetas populares;
11h - Debate no Clube Recreativo de Itaparica;
12h:30 – Almoço;
16h - Debate na Academia da Cidade;
17h - Encerramento das atividades.

Fonte: Kilma Ferreira – Jornalista - Assessoria de Comunicação da Cáritas NE2


Conhecendo as dioceses - Hoje: Diocese de Afogados da Ingazeira - PE

A Diocese de Afogados da Ingazeira (Dioecesis Afogadensis de Ingazeira) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil, pertencente à Província Eclesiástica de Olinda e Recife e ao Conselho Episcopal Regional Nordeste II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea daArquidiocese de Olinda e Recife. A sé episcopal está na Catedral Senhor Bom Jesus dos Remédios, na cidade de Afogados da Ingazeira, no estado de Pernambuco.

Histórico
A Diocese de Afogados da Ingazeira foi erigida a 2 de julho de 1956, pelo Papa Pio XII, desmembrada da Diocese de Pesqueira, através da Bula Pontifícia "Qui volente Deo", tendo como padroeira a Santa Maria Madalena, celebrada aos 22 de Julho. Sua instalação, entretanto, só ocorreu aos 19 dias do mês de maio de 1957, quando da tomada de posse do seu Primeiro Bispo Diocesano, Dom João José da Mota e Albuquerque. Este saudoso bispo - que se tornaria arcebispo de São Luís - MA, escolheu como lema do seu episcopado "In manus tuas" (Em tuas mãos), e por quatro anos foi o pastor diocesano.

Aos 25 de maio de 1961 foi eleito o segundo bispo, Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho, cearense, cognominado "Profeta do Pajeú", que escolheu como lema as palavras de Jo 10,10 "Ut vitam habeant" (para que tenham vida). Marcou profundamente a história da Diocese, ficando à sua frente por quarenta anos, até 2001 quando completou a idade canônica.

Aos 13 de junho de 2001 foi nomeado o terceiro bispo, Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, da Ordem dos Franciscanos Menores Capuchinhos (OFMCap).

O quarto e atual bispo, Dom Egídio Bisol, foi nomeado bispo de Afogados da Ingazeira pelo Papa Bento XVI, no dia 7 de outubro de 2009. Sua ordenação episcopal e posse canônica foram no dia 9 de janeiro de 2010[1], no Centro Desportivo Municipal Lúcio Luiz de Almeida, em Afogados da Ingazeira, cidade situada no sertão de Pernambuco. Os bispos celebrantes foram Dom Luiz Gonzaga da Silva Pepeu, arcebispo de Vitória da Conquista, Dom Roque Paloschi, bispo de Roraima, e Dom Cesare Nosiglia, arcebispo de Vicenza, na Itália.

Cúria
Rua Dr. Roberto Nogueira Lima, 366 Centro
56800-000 Afogados da Ingazeira-PE
(87) 3838-1201 Fax: (87) 3838-1582
diocafog@planetacyber.com.br

Em videoconferência membro da Comissão de Bioética da CNBB aborda morte cerebral

A morte cerebral é verdadeira morte? É seguro fazer doação de órgãos imediatamente após constatação de morte cerebral? Para esclarecer esses e outros assuntos Pe. Hélio Luciano, membro da Comissão de
Bioética da CNBB e doutorando em Bioética pela Faculdade de Medicina do Campus Biomedico di Roma (UNICAMPUS), na Itália, realizará uma videoconferência neste sábado, 29 de outubro, às 15h (horário de
Brasilia).

O sacerdote realizará a conferência a convite da organização católica, Human Life International, organizadora do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida que será realizado entre os dias 3 e 6 de novembro no Colégio São Bento, em São Paulo.

Segundo informa a nota de imprensa divulgando o evento, a morte cerebral é um dos temas abordados na dissertação de mestrado em Teologia Moral que o Pe. Hélio Luciano faz concomitantemente ao seu doutorado em Roma. Ademais, os internautas terão oportunidade de interatuar com o sacerdote enviando suas perguntas e comentários em tempo real.

Durante a videoconferência, o sacerdote apresentará questões morais levantadas pelo “President’s Council on Bioethics” no documento “Controversies in the determination of Death”, um documento dos
Estados Unidos que muda os argumentos para a defesa da morte encefálica como morte.
A conferência poderá ser vista por meio do site: http://congressoprovida.com.br/transmissao-ao-vivo

"Há um ano pesquiso sobre o assunto para minha tese doutoral sobre os Comitês Éticos Nacionais nos países em via de desenvolvimento com especial ênfase sobre a América Latina.
O interesse pelo assunto cresceu e a discussão precisa contar com vozes comprometidas com a
defesa da vida", diz Pe. Hélio Luciano.

Além da contribuição para a formação de militantes pró-vida, a videoconferência do próximo sábado é uma forma de divulgação do II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida, que começará na
próxima quinta-feira, 3 de novembro, e também será transmitido pela internet.

A programação do evento estende-se até o dia 6 de novembro, e tem como principais públicos o clero católico, assim como religiosos e religiosas (nos dias 3/11 e 4/11) e os leigos de forma geral (nos dias
5/11 e 6/11). Este ano o Congresso contará com a participação de jovens blogueiros pró-vida, como o pernambucano, Jorge Ferraz (http://www.acidigital.com/www.deuslovult.org), ganhador do Top100 do Prêmio TopBlog2011; e o
maranhense, Wagner Moura (http://www.acidigital.com/www.diasimdiatambem.com), escolhido em maio pelo Vaticano como
participante do primeiro encontro de blogueiros promovido pelo Pontíficio Conselho das Comunicacões Sociais e pelo Pontifício Conselho da Cultura, além de outros líderes pró-vida do Brasil e do exterior.

Para mais informações sobre o II Congresso Internacional pela Verdade
e pela Vida visite: http://www.acidigital.com/www.congressoprovida.com.br

Serviço:
Videoconferência "Morte Cerebral e Defesa da Vida"
Data: Sábado, 29 de novembro, às 15h (horário de Brasília)